Evangelismo
Lição Nº. 1 Data:
O que é evangelismo?
É anunciar as Boas Novas de Jesus Cristo no poder do Espírito Santo através do nosso viver e do nosso fala, de tal maneira que os outros possam ser levados por Deus a crerem em Jesus Cristo pessoalmente como Salvador e a servi-lo como Senhor.
Jesus deixou claro que o objetivo do evangelismo é Treinar e capacitar pessoas para o serviço cristão no ministério da evangelização.
Características de um evangelista:
1- Como deve ser a pessoa do Evangelista?
O evangelista deve ser um verdadeiro cristão, salvo por Jesus. (Atos 9:1-15).
O evangelista deve ser um cristão de vida exemplar. (I Pedro2:11,12 ; Rm.12:1,2)
2- O que o evangelista deve conhecer?
Ele deve conhecer a bíblia. (Atos 7:2-53; 8:35)
Ele deve conhecer a vida dos homens e suas desculpas. (João 4:16-18)
Ele deve conhecer as seitas religiosas adversas.
3- O que deve fazer o evangelista?
Cultivar a oração fervorosa. (At.3:1 ; 4:31)
Cultivar a meditação. (Sl.19)
Cultivar o desejo de ver almas salva.
Cultivar o hábito de ir à casa de Deus. (Atos 3:1)
Dois tipos de Evangelismo:
1- Evangelismo em massa. (Atos 1:1)
2- Evangelismo pessoal. (Atos 5:42)
Alguns segredos que garantem a vitória no Evangelismo pessoal:
1- O Espírito Santo dentro de nós é o verdadeiro Ganhador de almas.
Módulo IV - Aperfeiçoamento de líderes
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a. È impossível ganhar almas pelos nossos próprios esforços.
b. Nó dependemos totalmente d’Ele para sermos usados em contato com as pessoas que Ele está preparando pra serem levadas a Cristo.
c. Não devemos forçar uma conversa evangelística da carne, mas esperar na direção do Espírito.
d. Mas nada nos impede de falarmos acerca de Deus dando nosso testemunho pessoal para as pessoas.
2- Deve haver em nós um desejo ardente de ganhar almas.
3- O ganhador de almas estará sempre pronto e de alerta para perceber as oportunidades que o Espírito Santo prepara.
4- Deus tem poucas pessoas dispostas a serem usados por Ele para evangelizar uma pessoa que Ele preparou. Ele depende de nós e exige obediência pronta e completa.
5- Basta duas decisões para começar:
a. Disposição ao Espírito Santo
b. Dedicação à oração e obediência.
Os 10 mandamentos do Evangelista pessoal:
I. Depende do Espírito Santo, pois somente Ele pode salvar uma alma.
II. Pregar a Cristo e exaltar o Seu Nome (não a sua igreja).
III. Dar seu testemunho pessoal de Cristo.
IV. Usar amplamente a Palavra de Deus, a espada do Espírito.
V. Seja positivo, não atacando outras religiões.
VI. Não falar demais, deixando a pessoa falar e revelar seu pensamento.
VII. Não discutir, porém responder brevemente as perguntas sinceras, sempre voltando logo no assunto de Cristo.
VIII. Não desviar o alvo de procurar uma decisão para Cristo.
IX. Ser agradável na sua pessoa, aparência e apresentação.
X. Ser constrangido somente pelo amor de Cristo.
Módulo IV - Aperfeiçoamento de líderes
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EVANGELISMO
Faça uma visita de evangelismo com um ou mais colegas e comente o que fizeram e o que aconteceu.
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Descreva como você se é como um evangelista.
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O que mudou na sua vida a partir dessa lição e por quê?
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Faça um comentário sobre os 10 mandamentos do evangelista pessoal:
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Módulo IV - Aperfeiçoamento de líderes
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Pregação
Lição Nº. 2 Data:
Quem é o pregador?
È aquele que transmite a pregação (sermão ou ministração) da Palavra de Deus sendo necessário que ele seja comunicativo, dinâmico e que sua pregação implique na necessidade humana.
Exemplo de uma pregação:
Tema: O propósito da vida cristã
Texto: (João 4:34)
Assunto: Vida cristã
Propósito específico: Conscientizar os ouvintes de que a vida cristã consiste num propósito que se subdivide em sete características, portanto tem um propósito didático, ou seja, de ensinar essas características.
Proposição: Cada cristão tem sua vida características que o identificam como verdadeiro cristão.
Interrogante sermonária: Quais?
Palavra-chave: características.
Oração transacional: Quais características compõem o propósito de cada cristão tendo uma vida com Deus.
Introdução: Ser cristão significa ter uma vida com um propósito que tem várias características.
Corpo do sermão:
1. Buscar em primeiro lugar o reino de Deus - Mt 6.33
a) Comunhão espiritual com Deus.
b) Quem dá a Deus a posição central em sua vida, gozará do seu cuidado onipotente e eterno.
2. Servi a Deus - Js 24.15
a) temer ao Senhor
b) honrar e respeitar Sua vontade em tudo
Módulo IV - Aperfeiçoamento de líderes
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c) dar-lhe honestamente, com toda a fidelidade, aquilo que ele quer.
d) escolher ao Senhor.
e) dar-lhe o primeiro lugar na vida.
3. Fazer a vontade do Pai celestial - Jo 4.34
A comida ou sustento de Cristo é sua vida entregue totalmente á vontade do Pai.
4. Acabar a tarefa divina - Jo 17.4
Jesus fala como se o propósito dele já fora completado. Devemos viver como vencedores.
5. Completar com alegria a carreira - At 20.24 ; II Tm 4.7
a) Testemunhar o evangelho da graça equivale a pregar o “reino de Deus”.
b) Paulo enfatiza com satisfação que seu propósito está completo e encerrado com uma disciplina de coragem, perseverança e hospitalidade.
6. Tornar se semelhante a Cristo - Fp 3.14.
Temos que estar com os olhos fixos em Jesus! Buscando imita-lo em seu modo de viver alcançando a maturidade nele.
7. Trocar a cruz pela coroa - Mt 16.24; II Tm 4.8
a) Seguir a Cristo, renunciar a si mesmo tomar a sua cruz até a morte aí trocamos a cruz pela coroa que nos está reservada.
b) perseverança, coragem, e hospitalidade são características da vida cristã.
Conclusão: Nosso propósito só terá eficácia quando seguirmos á Cristo, fazendo a sua vontade, realizando sua obra para podermos dizer como Paulo disse em II Tm 4.7 tendo uma vida diária com propósito e consagração á Deus.
Explicação de cada item a ser composto:
Tema: é necessário que o pregador elabore um tema com uma frase breve e clara e que compreenda a substancia do sermão.
Texto: de acordo com o tema escolha um texto bíblico que dará base para sua mensagem.
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Assunto: é o qual trata a passagem bíblica. Representa a área ampla e geral da qual se pode escolher um número de temas específicos. Estabelece a natureza do conteúdo do sermão. Geralmente o assunto é expresso por uma palavra ex.: Adoração, aflição batismo, compromisso, fé, graça, o pecado, missão, sacrifício, santidade, temor, oração...
Propósito específico: significa informar, a luz do testemunho bíblico, sobre o poder salvador de Cristo com o fim de crer num encontro dinâmico entre Cristo e a congregação.
Proposição: este é o coração do sermão. È um tema expressado em uma frase, clara e concisa, que resume o conteúdo da mensagem e anuncia o curso a seguir o propósito que se queira alcançar.
Interrogante sermonária: è uma pergunta que se faz como resultado da proposição as quais podem ser: Quem? Qual? Por quê? Quando? Onde? Como?
Palavra-chave: é sempre um nome plural, uma forma verbal ou adjetivo em plural. Ex: necessidades, motivos, idéias, críticas, razões, áreas, opiniões, juízos, recursos, métodos.
Oração transacional: Liga a proposição com as divisões principais do sermão. Ela contém a palavra-chave, a interrogante e a proposição.
Corpo do sermão: é necessário fazer uma análise bíblica do texto e contexto, fazendo as divisões principais. Ver o tempo, lugar a ocasião, o objetivo e o assunto.
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PREGAÇÃO
Desenvolva uma pregação com: Seu nome, texto bíblico, assunto, propósito especifico, tema, proposição, interrogante sermonária, palavra-chave, oração transacional, corpo do sermão e conclusão.
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Aconselhamento
Lição Nº. 3 Data:
OS ALVOS DO ACONSELHAMENTO
A razão da vinda de Jesus a terra foi dar-nos vida em abundancia e toda sua plenitude: O ladrão não vem se não para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e em abundancia.
Em João 10:10, Jesus tinha dois alvos para os indivíduos: Vida abundante na terra e vida eterna no céu. O Conselheiro que é um seguidor de Jesus Cristo tem o mesmo alvo. (Mostre as pessoas como ter vida abundante e aponte aos indivíduos à vida eterna prometida aos crentes).
OUTROS ALVOS DO ACONSELHAMENTO.
1- AUTO-COMPREESSÃO: Compreender a si mesmo é, no geral, o primeiro passo para cura. Muitos problemas são auto-impostos, mas a pessoas que entram sendo assustadas talves não conheçam que suas pregações são preconceituosas, suas atitudes prejudiciais e seus comportamentos destrutivos. O individuo, por exemplo, que se queixa que ninguém gosta dele, não percebe que sua reclamação é uma das razões de ser rejeitado pelos outros. O Conselheiro, por tanto, deve auxiliar o aconselhado a obter um quadro real do que está passando no mundo que o arrodeia.
2- COMUNICAÇÃO: Muitos dos problemas que ainda nos relacionamos acontecem porque as pessoas se acham incapazes ou não estão dispostas a comunicar-se. O aconselhado precisa aprender comunica os seus sentimentos, (pensamentos e atitudes corrigem eficazmente).
3- O APRENDIZADO E A MODIFICANÇIA DE COMPORTAMENTO: Quase todo o nosso comportamento é aprendido. O aconselhamento, portanto inclui, ajuda no sentido de fazer com que o aconselhado desaprenda o comportamento negativo e aprenda meios mais eficientes de agir. Tal aprendizado vem através de instruções, da imitação de um
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conselheiro o de outro modelo, e da experiência e erros. O ajudador deve encorajar a pessoa que está auxiliando a avançar praticando o que aprendeu. É também necessário analisar o que ouve de errado quando ocorre um fracasso e recomendar uma nova tentativa por parte do aconselhado.
4- AUTO-REALIZAÇÃO: Para o humanista a realização pessoal consiste do individuo aprender e manter o seu potencial máximo (Auto-realização) para nós cristãos o alvo da realização se completa em Cristo, desenvolvendo o nosso mais elevado potencial mediante o poder do Espírito Santo que nos leva a maturidade espiritual.
5- APOIO: Em tempos de tensão e crises, o aconselhado deve receber apoio, encorajamento, precisa de alguém para dividir o fardo, até que seja capaz de remobilizar seu recurso pessoal e espiritual, a fim de enfrentar eficientemente os problemas da vida
Obs: Em qualquer tipo de aconselhamento é, no geral, útil quando o conselheiro e o aconselhado estabeleçam alvos ou objetivos para o aconselhamento, esses alvos devem ser específicos e não vagos, realistas (no caso de serem vários) organizados em algumas conseqüências lógicas que identifique os pontos a serem atingidos.
QUALIDADES DO CONSELHEIRO EFICAZ.
1- CORDIALMENTE: Isto implica em cuidado, respeito ou preocupação sincera, sem excesso, pelo o aconselhado, sem levar em conta seus atos e atitudes. Exemplo: Jesus quando encontrou a mulher junto ao poço de Jacó (João 4:5-30). A mulher não tinha qualidades morais.
Atitudes de Jesus: Não aprovou o comportamento pecaminoso, mas, respeitou e a tratou como uma pessoa de valor.
2- SINCERIDADE: o conselheiro deve ser sincero, aberto e franco, evita o fingimento ou uma atitude de superioridade. Não é o tipo que se pensa ou senti uma coisa e diz algo diferente.
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3- EMPATIA: Como o conselheiro pensa? Como ele se senti na verdade por dentro? Quais os valores, crenças, conflitos íntimos e mágoas?. O bom conselheiro mostra-se sempre sensível as suas questões, capaz de entende-las, comunicar eficazmente e compreender (por palavras ou gestos) aos conselheiros estas capacidades de sentir como o aconselhado é o que chamam compreensão empatia correta.
Obs: há outras características importantes para um bom conselheiro, por exemplo, ele deve ser capaz de viver eficazmente, com poucos conflitos, desânimos inseguranças ou problemas pessoais. Ele é também compassivo, interessado nas pessoas, alerta em relação aos seus próprios sentimentos emotivos, revelando-se mais do que se ocultando, e deve ser bem informado no setor de aconselhamento.
TECNICAS DE ACONSELHAMENTO:
Podemos resumir algumas das técnicas mais utilizadas básicas numa situação de ajuda, são elas:
1- ATENÇÃO: o conselheiro deve tentar conceder atenção integral ao aconselhado, isto é feito mediante: Contatos de olhos olhar sem arregalar os olhos, como em meio de transmitir interesse e compreensão. Postura Que deve ser relaxada e não tensa.Gestos naturais Não devem ser excessivos para não provocar distração.
Obs: O Conselheiro deve ter cuidado com algumas distrações intimas que impedem de oferecer uma atenção integral, como fadiga, impaciência, preocupação com outros assuntos, devaneios e inquietação.
2- OUVIR: é fundamental no aconselhamento que o conselheiro saiba ouvir as mágoas, problemas e desabafos do aconselhado. Os conselheiros que ouve pouco e fala muito pode dar bons conselhos, mas estes são raramente ouvidos e terão ainda menor probabilidade de serem seguidos. Saber ouvir é a mesma coisa que lhe dizer: Eu me interesso.
3- RESPONDER: Não se deve pensar que o conselheiro apenas ouve, a sua ajuda
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também se caracteriza pela a ação de respostas verbais especificas. Dentro destas abordagens o conselheiro deve saber conversar, por exemplo: Você pode dar-me mais detalhes? O que você está querendo dizer com...; perguntar com habilidade deve evitar perguntas cuja resposta seja sim ou não, como aquelas que começam com: Você ama sua mulher?, Deve-se dizer: Fale-me sobre o seu casamento. 4- ENSINAR: O conselheiro é um educador, ensinando através da instrução e orientando o aconselhado à medida que ele (a) aprenda a enfrentar os problemas da vida.
ACONSELHAMENTO EFETUADO: A TRANSFORMAÇÃO BÍBLICA.
A meta do aconselhamento é a mudança Bíblica, porém, apesar da mudança ser algo necessário, não é uma empreitada fácil.
Os conselheiros não deveriam ficar surpresos, pois, quando seus aconselhados protestam: Eu nunca mudarei, ou então Penso que sou desse jeito. Os que aconselhamos continuamente confundem padrões de comportamento que aprenderam com a natureza herdada. Os conselheiros podem aceitar como regra que qualquer qualidade de vida, atitude mental ou ativa de Deus requeira do homem, pode ser adquirida por meio do Senhor Jesus Cristo.
Um fato que dificulta a mudança é quando as se fixam no passado, pois ninguém pode mudar o que passou a própria pessoa aconselhada conforme ela é agora, é que deve ser mudada. Só se pode tratar com o passado no presente, é isso através do que herdaram da retificação e de outras alterações que tenham de ser feitas agora. Conseguinte, os conselheiros não se devem deixar apanhar na teia das preocupações, da autocompaixão, do desencorajamento e dos lamentos em que foram embaraçados os aconselhados. Se os conselheiros também se deixarem enredar nas malhas do que poderia ter sido, serão incapazes de ajudar seus pacientes a se libertarem.
A tarefa do conselheiro cristão consiste em chamar ao arrependimento, que é um apelo para que o homem mude (a mudança de mente conduz a mudança de vida). O arrependimento difere de mera tristeza ante o passado. A tristeza pode acompanhar o verdadeiro arrependimento, mas nunca deve ser identificar com ele. O caso de Esaú, por exemplo: Ele entristeceu-se com as conseqüências finas do seu passado não se arrependeu realmente (Hebreus 12:16-17). A mudança que consiste em dois fatores:
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Ele deve estar sempre presente para que se efetue uma mudança genuína. O desencorajamento, não seria permanente sem o revestimento; e o revestimento seria hipócrita, além de temporário senão fosse precedido pelo despojamento. Por exemplo: um ladrão continuará a ser um ladrão se somente houver cessado os seus furtos, nesse caso será apenas que no momento, deixou de roubar. Sob pressão, porém provavelmente reverterá ou voltará ao antigo hábito. Porém se depois de arrepender-se arranjar um emprego, trabalha arduamente para ganhar honestamente o seu dinheiro, e aprender a grande bênção de que é contribuir para as necessidades alheias, então não será mais um ladrão, tornar-se-á desabituado de furtos somente quando torna a habitua-se ao trabalho duro e a compartilha com o próximo daquilo que tem. Paulo nos dá outro exemplo sobre a ira: Irai-vos, mas não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira. Efésios4:26.
Obs.: DESPOJAMENTO: Ressentimento (conserva a ira).
REVESTIMENTO: Trata dos problemas na medida em que eles surgem diariamente (que a ira ceda lugar às soluções bíblicas).
Módulo IV - Aperfeiçoamento de líderes
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ACONSELHAMENTO
Liste os hábitos abandonados e na outra os atos adquiridos: DESABITUAÇÃO REABITAÇÃO ________________________________________________ _______________________ ________________________________________________ _______________________ ________________________________________________ _______________________ ________________________________________________ _______________________ ________________________________________________ _______________________ TAREFAS CASEIRAS DO ACONSELHAMENTO:
Testar o que foi aprendido no aconselhamento, e experimentar novas maneiras de pensar e agir. As tarefas caseiras podem ser de vários tipos, como fazer um elogio todos os dias, deixar as criticas, ler um capitulo da Bíblia por dia, dedicar tempo a um parente que considerem importantes, fazer uma lista dos próprios valores e propriedades.
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Teologia Pastoral
Lição Nº. 4 Data:
Bibliografia complementar:
Autor: Augusto Jorge Cury. Título: Análise da inteligência de Cristo. Editora: Academia de Inteligência, São Paulo 1999.
O que é teologia Pastoral?
È uma área que cuida em ensinar princípios bíblicos acerca do pastoreio, ou seja, é a fundamentação bíblico-teológica da atuação pastoral no contexto eclesiástico e social.
Os elementos que fazem o evangelho ser autêntico:
1º) Koinonia = Partilhar com alguém:
-Participação comum
-Visão da igreja
-Missão da igreja
-Princípios da igreja
-Bíblia
2º) comunhão:
-Participação comum:
-Perseguição (Atos 4:2,Hb.1:33)
-Sofrimento (II Co. 1:7)
-Adoração (I Cr. 10:18)
-Realidades espirituais (Fp.1:7)
-Generosidade II Co.9:13, Rm.15:26.
3º)Kerigma= proclamação:
- Didaque= ensino na instituição, kerigma para não cristão.
-Cristo é o conteúdo da mensagem pregada.
4º) Liturgia:
- Implica na mais íntima comunhão com aquele que está sendo adorado e louvado.
- Adoração, confissão, louvor, liturgia do culto, liturgia da vida, edificação e consagração.
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5º) Diaconia= serviço. Jesus é o grande diácono (Mc.10:45)
6º) Martyreo = testemunho. (Atos 1:8)
7º) Didaskalia= Ensino. Que envolve os ensinos de Cristo (Mt.28:20)
Moisés é um dos melhores exemplos na Teologia pastoral:
Texto base: Êxodo 2:11-15 e Atos 7:22-29.
Atos 7:22
E Moisés foi educado em toda a ciência dos egípcios e era poderoso em palavras e obras.
Atos 7:23
Quando completou quarenta anos, veio-lhe a idéia de visitar seus irmãos, os filhos de Israel.
Atos 7:24
Vendo um homem tratado injustamente, tomou-lhe a defesa e vingou o oprimido, matando o egípcio.
Atos 7:25
Ora, Moisés cuidava que seus irmãos entenderiam que Deus os queria salvar por intermédio dele; eles, porém, não compreenderam.
Atos 7:26
No dia seguinte, aproximou-se de uns que brigavam e procurou reconduzi-los à paz, dizendo: Homens, vós sois irmãos; por que vos ofendeis uns aos outros?
Atos 7:27
Mas o que agredia o próximo o repeliu, dizendo: Quem te constituiu autoridade e juiz sobre nós?
Atos 7:28
Acaso, queres matar-me, como fizeste ontem ao egípcio?
Atos 7:29
A estas palavras Moisés fugiu e tornou-se peregrino na terra de Midiã, onde lhe nasceram dois filhos.
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Êxodo 2:11
Naqueles dias, sendo Moisés já homem, saiu a seus irmãos e viu os seus labores penosos; e viu que certo egípcio espancava um hebreu, um do seu povo.
Êxodo 2:12
Olhou de um e de outro lado, e, vendo que não havia ali ninguém, matou o egípcio, e o escondeu na areia.
Êxodo 2:13
Saiu no dia seguinte, e eis que dois hebreus estavam brigando; e disse ao culpado: Por que espancas o teu próximo?
Êxodo 2:14
O qual respondeu: Quem te pôs por príncipe e juiz sobre nós? Pensas matar-me, como mataste o egípcio? Temeu, pois, Moisés e disse: Com certeza o descobriram.
Êxodo 2:15
Informado desse caso, procurou Faraó matar a Moisés; porém Moisés fugiu da presença de Faraó e se deteve na terra de Midiã; e assentou-se junto a um poço.
Analisemos então:
1º) Moisés entende que matar um egípcio é fazer a vontade de Deus.
2º) Moisés tinha 3 problemas básicos:
a) Ele tinha apenas teoria ministerial.
b) Ele agiu apenas na sensação da necessidade.
c) Ele se auto - denominou líder.
Atos 7:22-23, Ele era treinado na arte da diplomacia dos egípcios. Ele teve acesso aos tesouros do Egito.
3º) Não basta conhecer a cultura apenas dos egípcios, mas também a cultura do reino de Deus.
4º) Quais as implicações de viver no palácio:
-O palácio, a corte é o lugar onde mentira torna-se verdade!
- O palácio é um lugar de bajulações.
- Moisés, jovem líder competente: É o homem certo, no lugar certo, mas na hora errada.
- Os fins não justificam os meios.
- Quando enterramos os nossos pecados só adiamos o dia da frustração.
- enterrar não resolve.
- Quando agimos nas escondidas sempre vai haver algo para esconder.
5º) O que devemos fazer depois que matamos o egípcio:
- As pessoas serão vítimas de nossas burrices.
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- O círculo da transgressão deve ser também do perdão.
- Precisa demonstrar fruto de arrependimento
- Confessar o erro á Deus e as pessoas.
- Buscar práticas de restauração.
6º) A lei da colheita e da semeadura:
- Toda pessoa colhe aquilo que semeia. - Toda pessoa colhe depois que semeia.
- Toda pessoa colhe onde semeia. - Toda pessoa tem um tempo certo para colher.
Êxodo 2:16-25:
- No deserto onde se torna a escola de Moisés.
- Moisés ficou 40 anos no deserto.
- Teve atitude de Servo.
- Moisés teve atitude de príncipe para com as moças no poço., onde tirou água para elas.
- Foi peregrino.
- Esperando o Kairós (tempo) de Deus.
Êxodo 3:1-5:
- Despertando para um grande ministério.
- devemos ter disposição de mudar e recomeçar de novo.
- criar um planejamento objetivo e prático.
- o papel da sarça ardente.
A experiência de chamar a atenção de Moisés.
- As 3 lições chaves do episódio:
* qualquer sarça serve desde que Deus esteja dentro.
* Deus só fala quando tem nossa total atenção.
* Deus só quer um coração inflamado pronto para pegar fogo.
As perguntas de Moisés e as respostas de Deus.
-Vs, 11 “Quem sou eu”? “Eu serei contigo” Vs. 12
- Vs.13 “Qual é o teu nome”? ”Eu sou o que sou” Vs.14
- Vs. 13”Que lhes direi”? “Eu sou Deus de Abraão, Isaque e Jacó” Vs.15
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Liturgia
Lição Nº. 5 Data:
O que é Liturgia?
A palavra liturgia (do grego λειτουργία, formado pelas raízes leit- (de "laós", povo) e -urgía (trabalho, ofício)= "serviço" ou "trabalho público") compreende uma celebração religiosa pré-definida, de acordo com as tradições de uma religião em particular; pode incluir ou referir-se a um ritual formal e elaborado.Liturgia é antes de tudo "serviço ao povo", essa experiência é fruto de uma vivencia fraterna, ou seja é o culto é uma representação simbólica (que não se trata de uma encenação uma vez que o mistério é contemplado em "espírito e verdade") da vida cotidiana do crente em comunhão com sua comunidade.
A natureza do culto:
- Interação de Deus com o homem
- Ato de adoração
- ato de ação de graças
- ato de dedicação
Processo de comunicação com Deus em Espírito e em veradade.
A ordem do culto:
Abertura com oração/ Louvor de 3 á 5 canções/ Avisos da igreja/ Mensagens
Encerramento: Louvor e oração.
Total de Horário do culto: 1 hora e meia.
Algumas definições:
Adoração: É uma resposta de celebração pelo aquilo que Deus é.
Louvor: È uma resposta de celebração pelo que Deus fez e vai fazer (gratidão)
João.14:13, Hb.13:15.
Efeitos da Adoração: - Segurança. - Comunhão e reconhecimento
- Consagração/ santificação
- Visão transformadora.
- Evangelismo = Boas novas em ação.
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Personalidade do Líder
Lição Nº. 6 Data:
Propósito desta lição:
O mundo pede que aqueles líderes que tenham um coração íntegro se manifeste, que sejam exemplo, não só como pregadores, mas também como homens no lar e que, além disso, sejam homens de verdade. Que sejam donos de um caráter, de personalidade definida, e que exerçam grande influencia na liderança que estão desenvolvendo.
Personalidade
O caráter de uma pessoa deve se refletir no fruto do espírito que tem dentro de si. (Gl.5:22-23)
a) Temperamento:
Tem a ver com nosso homem interior. È o que faz de cada pessoa um ser único, diferenciando-se de qualquer outra. Há quatro tipos de temperamentos básicos propostos por Hipócrates:
Sanguíneo: Entusiasta, vigoroso e atlético.
Colérico: Tendência a aborrecer-se com facilidade, porém são líderes natos.
Melancólico: Sua tendência é a calma, a depressão e a tristeza.
Fleumático: Aparentam cansaço, mas se mostram reconciliados com a vida.
Todos os servos de Deus foram moldados em seus respectivos temperamentos, até que alcançaram o ponto de equilíbrio. Moisés tinha um temperamento tão forte que em uma ocasião matou um egípcio e depois o enterrou para que ninguém o soubesse. Mas o tratamento de Deus com ele foi tão efetivo que veio a ser o varão mais manso e humilde de toda a terra (Nm.12:3).
b) caráter
È o reflexo externo do que aceitamos internamente. Diz-se que o temperamento e o caráter integram a personalidade do ser humano. Faraó foi duro e obstinado porque aceitou como seus conselheiros e assessores, homens entregues ás práticas do
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ocultismo, e como resultado os demônios foram entrando sutilmente e conseguiram manipular seu caráter.
Áreas fundamentais que nos ajudam a crescer:
a) Alimente diariamente sua fé
b) Seja uma pessoa equilibrada
c) Envolva sua família no ministério
3. Traços que distinguem a personalidade do líder:
a) Entusiasta
b) integro
Conclusão:
Você é a obra-prima de Deus. O caráter de Cristo foi reproduzido em sua vida e você tem a capacidade de ser dono de si mesmo. Conheça seu temperamento e esforce-se diariamente por submeter cada área de sua vida ao controle do Espírito Santo, o qual será refletido no fruto do Espírito, tendo atitudes que lhes concedam autoridade na atividade ministerial.
Aplicação:
1- Analise seu comportamento em relação ás outras pessoas e busque descobrir os traços mais predominantes de sua personalidade até definir o temperamento mais saliente.
2- De acordo com Gálatas 5:22-23. Observe as qualidades que fazem parte de sua liderança, e se encontrar debilidades em algumas facetas, disponha-se a fortalecê-las em oração e com auxílio do sei líder.
3- Leitura complementar de reflexão: Tito 1:5-7, 2Tm.2:15, 1Ts. 5:23, Sl. 139:13, 1 Co. 13, Gl.5:16, Rm.5:3-5, Rm.14:17, Jo 14:27, Lc.6:27-31, Mc. 10:17-18, Hb.11:1-6 e 1Co.9:24-27.
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Relação entre o líder e seus discípulos
Lição Nº. 7 Data:
Propósito da lição:
Jesus só teve sucesso no seu ministério porque sempre esteve ligado com o Pai e se relacionava com seus discípulos.
O Espírito Santo que reinou entre Jesus e Seus discípulos é o que deve caracterizar líderes, discípulos e conservos hoje em dia.
Texto – chave: João 17:6-26 onde Jesus fez a oração sacerdotal.
Escolher os melhores é uma responsabilidade do líder:
a) Ensine-os a crescer: Fp.3:15,16.
b) Forme líderes exemplares: I Co. 9:19.
c) Guie-os ao sucesso I Co. 3:6.
d) Ensine as disciplinas espirituais Mt.11:30
e) Crie um ambiente que atraia a outros (motivação). At.5:14.
f) Desafie-os com um grande modelo de crescimento II Co.11:5 ,6.
Textos bíblicos para serem discutidos em sala de aula:
- João 17:21-23
- João 15:5
Módulo IV - Aperfeiçoamento de líderes
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- Filipenses 3:8,15-16
- I Coríntios 9:19
- Mateus 11:30
-Atos 5:14
-II Coríntios 11:5-6
Conclusão:
Todo líder de sucesso tem um bom testemunho e exemplo , e para isso também deve ter um bom relacionamento com seus discípulos para que dê frutos sólidos e haja crescimento.
Para Reflexão:
Examine em que nível de relacionamento você se encontra com seu líder e com seus discípulos, de acordo com o esquema de como escolher os melhores.
Faça suas anotações de sala de aula:
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Módulo IV - Aperfeiçoamento de líderes
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FOLHA DE EXERCÍCIOS PARA APLICAÇÃO
DATA DA ENTREGA: ___/___/___
NOME DO ALUNO: ____________________________________________
Relação entre o líder e seus discípulos
Você tem discípulos?(pessoas que ganhou pra Cristo, está discipulando, sendo líder)
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Se a resposta for sim, escreva como é sua relação com eles.
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Se for não, diga o porquê.
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